A Indústria 4.0 é baseada na geração e aplicação de dados, é isso que a diferencia da operação de uma fábrica comum. Os dados são utilizados para tornar o processo mais eficiente, ou seja, as informações dos sensores, câmeras, sistemas de estoque são cruzados e processados utilizando os conceitos de Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e visão aumentada. A aplicação destas tecnologias torna a operação muito mais eficiente, pois o tempo de resposta do operador é mais rápido e seguro.
Para tornar a Indústria 4.0 uma realidade, muitas empresas buscam sistemas em nuvem, o cloud computing, para armazenar e tratar os dados coletados. O software Live Earth é uma plataforma utilizada para este tipo de implementação. Ela é uma plataforma de visualização em tempo real que permite aos usuários conectar dados de várias fontes que normalmente não interagem em uma única plataforma.
Ao combinar uma variedade de fontes de dados internas (sensores, câmeras) no mapa geoespacial da Live Earth e sobrepor dados prontos (dados climáticos, câmeras públicas, dados de trânsito) para uso da plataforma, os usuários podem visualizar os dados sincronizados. Com este arsenal de informações é possível saber todo o caminho que a matéria prima percorre até se transformar num produto e chegar ao seu destino final pronta para o uso.
Este tipo de solução, que requer o envio dos dados para a nuvem para processamento, tem como vantagem o acesso à informação em tempo real de qualquer lugar; pois com um clique é possível aumentar a capacidade de armazenamento de uma indústria, facilitando a escalabilidade do processo. Além disso, a redução de custos é alcançada uma vez que se dispõe de um serviço em nuvem.
Por outro lado, quando o volume de dados coletados é muito grande ou quando se tem uma restrição quanto a privacidade da informação, ou até mesmo quando se requer baixíssima latência no processo, isso pode inviabilizar a computação em nuvem, nestes casos o uso de computação na borda ou local, também chamada de edge computing, é a solução. A FogHorn é uma plataforma que incorpora inteligência nos dispositivos edge, ou seja, localmente, próximo ao sensor.
A solução altamente rica em recursos, oferece baixa latência para processamento de dados na borda, análise em tempo real, recursos de ML (Machine Learning) e IA em um computador compacto. A FogHorn oferece uma solução completa que vai da borda até o operador, fechando o ciclo com iteração rápida de modelos ML para ajustar-se às mudanças nas condições operacionais.
Dando um exemplo, a plataforma de inteligência na borda Lightning ™ da FogHorn aprimora os rendimentos e a eficiência da fabricação usando monitoramento e diagnóstico em tempo real, análise de streaming, aprendizado de máquina e otimização de operações. O imediatismo da inteligência na borda permite loops de feedback automatizados no processo de fabricação, bem como, manutenção preditiva para maximizar o tempo de atividade e a vida útil dos equipamentos e linhas de montagem.
Quando o objetivo é monitorar espaços confinados, plantas ou parques industriais, os quais apresentam uma camada de sensoriamento consolidada, a solução da N3N apresenta grandes vantagens. A partir da integração do modelo tridimensional da planta monitorada, é possível integrar as informações provenientes dos sensores sobre a camada de visualização. Além disso, permite a inserção de limites de alerta para cada sensor, permitindo um monitoramento em tempo real de sua operação.
Com as soluções de ponta apresentadas, todo o processo que roda dentro de um negócio pode ser visto na tela do computador, possibilitando a tomada de decisão muito mais assertiva, pois é baseada em dados coletados em tempo real e sincronizados com os dados externos à corporação.
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