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Gestão da mobilidade em Smart Cities

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Uma pequena anedota popular quanto à mobilidade é de que o primeiro radar de velocidade foi instalado no Brasil logo após o primeiro carro circular pelas ruas brasileiras. A ironia está na necessidade do Estado controlar o trânsito urbano desde seu princípio, algo que permanece até os dias de hoje com o surgimento das Smart Cities.

A realidade é que a primeira lombada eletrônica só foi instalada por aqui em 1992, mais de 100 anos após a chegada do primeiro veículo automotor, em 1891. Desde então, são incontáveis os recursos tecnológicos ou não adotados para gerir como os vários tipos de veículos e pedestres podem ocupar as vias de uma cidade.

Lombada eletrônica: a principal tecnologia para fiscalização de trânsito nos últimos 30 anos. Fonte: Prefeitura de Curitiba.

Com o aumento da frota e das cidades no Brasil e no mundo, aumentou também o número de acidentes ocasionados, que fez com que os gestores de trânsito – ainda não munidos de dados – atacassem a causa mais trivial desses acidentes: a velocidade.

Mas como já abordado em matérias anteriores, um dos principais requisitos para uma cidade se tornar uma Smart City, é a captura de dados suficientes para uma análise do que ocorre de fato.

Dados mais recentes mostram que a principal causa dos acidentes de trânsito é a falta de atenção, que pode ser extrapolada para o uso de smartphones e dos dispositivos de multimídia por parte dos motoristas.

Para minimizar a ocorrência desses acidentes, do ponto de vista de uma gestão inteligente, o primeiro passo é atuar na prevenção através da educação dos motoristas e do planejamento urbano que atenda à realidade do tráfego, como mostra o exemplo da cidade de Córdoba na Argentina.

Um segundo passo é a adoção da fiscalização das causas de acidentes observadas, como o uso de celulares, o não uso de cintos de segurança, direção sob efeito de álcool etc. Para isso, ferramentas baseadas em visão computacional com processamento local podem auxiliar, utilizando técnicas avançadas de Inteligência Artificial para identificar tais comportamentos por parte dos motoristas em tempo real.

Um dos projetos do Perini City Lab – laboratório de soluções para Smart Cities operacionalizado pela Macnica DHW – é a Smart Street: nele, tecnologias como o reconhecimento de placas (LPR), classificação de veículos e detecção de infrações de trânsito podem ser detectadas.

Dashboard do LiveEarth utilizado para gestão de tráfego na Smart Street. Fonte: reprodução.

Se você quiser saber mais sobre as soluções que a Macnica DHW oferece para Smart Cities ou ainda desenvolver, testar ou demonstrar sua solução para Smart Cities através do Perini City Lab, entre em contato conosco.

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Eduardo Bachmann

Graduando em Engenharia Automotiva pela UFSC, trabalha no setor de IoT&AI Solutions. No Perini City Lab, laboratório voltado ao desenvolvimento e validação de soluções para Smart Cities, auxilia na operação do projeto. Neste blog escreve sobre a temática das cidades inteligentes e sobre a aplicação das principais soluções oferecidas pela Macnica DHW.