Soluções IoT para a transformação digital do seu negócio: O processo de transformação digital é uma jornada e passa por algumas etapas.
No mundo atual qualquer processo pode ser melhorado – seja para aumentar o rendimento da produção, ou reduzir o tempo de manutenção de uma máquina.
E para ter um mundo conectado, saber onde coletar dados e analisar as informações são imprescindíveis, assim como escolher o melhor tratamento e a forma de apresentação destes dados.
Para oferecer a melhor solução para a sua transformação digital, passamos por algumas etapas:
1- Identificando as camadas
2- Definindo os locais de medição
3- Escolhendo a tecnologia correta
4- Concentrando e processando
5- Protegendo e interfaceando
6- Visualizando e tomando decisões
Agora vamos entender o que acontece em cada uma destas etapas.
Para exemplificar, vamos usar o caso de uma fábrica que está adotando medidas de manutenção preventiva para evitar paradas não programadas nas principais máquinas do processo de fabricação de produtos enlatados.
1- Identificando as necessidades do processo ou produto
Nesta etapa vamos entender o desafio a ser resolvido, especificar os problemas e as demandas.
Para uma fábrica que possui o processo de enlatar produtos, garantir que as máquinas que colocam o produto na lata e a fecham é essencial, uma vez que uma parada não programada nestas máquinas influencia diretamente na produção da fábrica.
Entendendo a necessidade (que neste caso é garantir que as duas principais máquinas não parem de forma inesperada), e identificada a atual situação do sistema, ou seja, como estas máquinas são vistas dentro do processo, passamos a fase seguinte, onde vamos definir os parâmetros a serem monitorados para atingir o objetivo.
2- Definindo os locais de medição
“Onde vamos atuar para coletar as informações necessárias?”
Após identificar os equipamentos críticos do processo é hora de coletar as informações necessárias para monitorar o equipamento.
Para tanto, identificamos os principais pontos da máquina a serem monitorados, como, por exemplo, motores, braços atuadores e esteiras.
Após isso, passamos para a escolha dos dados a serem coletados, sejam medidas de vibração, temperatura, umidade, torque, entre outros.
Essas informações mostram o status da máquina, ou seja, informam ao gestor se está tudo correndo bem ou se algo está saindo do previsto, gerando um estado de alerta.
3- Escolhendo a Tecnologia correta
Agora é a hora de procurar os sensores para cada variável e avaliar as melhores opções
Após escolher os parâmetros a serem monitorados, é hora de definir como eles serão medidos. Neste ponto definimos qual a melhor tecnologia a ser empregada em cada ponto de medição.
Seguindo em nosso exemplo, para monitorar o motor, podemos colocar sensores de vibração, de temperatura e de corrente/tensão.
Para monitorar a esteira, podemos utilizar câmeras de vídeo e analisar como as latas se deslocam nas esteiras e se existe algum estresse mecânico neste ponto da produção.
A Macnica DHW conta com uma gama de sensores e câmeras em seu portifólio que incluem as linhas Crocus, Sensirion, Kodenshi, Maxim, Analog Devices e Leopard.
A figura 1 mostra alguns exemplos de monitoramento de equipamentos/variáveis de acordo com o objetivo da solução.
Figura 1. Exemplo de monitoramento de variáveis empregadas de acordo com o processo a ser transformado.
4- Concentrando e processando dados
Então é a hora de tratar, concentrar e processar os dados para garantir a visualização e o processamento deles em tempo real
Quando chegamos a esta etapa já estamos com todas as informações importantes mapeadas e sendo aferidas.
Um ponto a ser considerado é que, de acordo com o volume de dados coletados, fazer o tratamento apenas na nuvem pode ser inviável devido a limitação da banda para transmitir os dados.
Neste caso, fazer o tratamento dos dados localmente é a solução. Ou seja, coletar e tratar os dados no chão de fábrica, para depois enviar à nuvem.
Essa é uma das funcionalidades da Senspider, um dispositivo compacto que coleta informações de sensores (vibração, temperatura, corrente/tensão) e trata localmente, utilizando técnicas de machine learning, por exemplo.
Já para os casos de envio da informação diretamente à nuvem, os dispositivos sensores IoT precisam de conectividade. Essa conexão pode ser feita utilizando diferentes tipos de redes, de acordo com a necessidade e disponibilidade da aplicação, onde podemos optar entre redes Wi-Fi, LoRa, rede celular, SigFox.
5- Protegendo e Interfaceando
Tratar os dados em tempo real na nuvem requer o uso de plataformas preparadas para lidar com muitos dados, ou seja, plataformas big data
Após a coleta (e tratamento local), é hora de proteger e analisar os dados. Para isso, podemos utilizar tecnologias como a Inteligência Artificial.
Ao serem transmitidos do local de coleta, os dados passam por etapas de criptografia e chegam à nuvem.
Na nuvem, estes dados são processados para que apenas as informações importantes e/ou relevantes sejam selecionadas e enviadas aos dashboards.
Voltando ao nosso exemplo, todos os dados de vibração e temperatura do motor são analisados e mostrados ao operador, assim como as imagens de esteiras são analisadas por sistemas de IA e podem gerar insights sobre melhorias no processo.
Nesta etapa do processo, plataformas de coleta e tratamento de dados na nuvem são analisadas e escolhidas de acordo com a aplicação do cliente.
Entre elas, destacamos a Gorilla, a MEGHComputing e a N3N. Estas plataformas também são capazes de integrar dados públicos, como mapas, previsão do tempo, entre outras.
6- Visualizando e tomando decisões
Por fim, disponibilizamos as informações através de dashboards personalizados, facilitando a sua visualização e trazendo mais segurança para a tomada de decisão gerencial e estratégica
O processo de transformação digital leva ao monitor do gestor apenas as informações importantes para a tomada de decisão.
O mesmo processo leva ao dashboard do gerente de produção dados da linha de produção, como número de produtos produzidos por hora e análises de vídeo do processo, identificando pontos que podem ser melhorados.
Esta é uma das funcionalidades oferecidas pela solução da Retrocausal, por exemplo.
Estrategicamente o gestor precisa que as informações coletadas sejam apresentadas de forma clara e objetiva.
Para isso, os dashboards contam com inteligência BI e plataformas que, além de mostrar as informações, também geram alertas.
A Live Earth é um ótimo exemplo de plataforma interativa, ela mostra os dados da operação selecionados e permite a configuração de alertas para situações pré-configuradas.
Além disso, a plataforma sincroniza dados públicos, como mapas, previsão do tempo e câmeras públicas para gerar informações precisas ao gestor.
A Macnica DHW tem tecnologia e expertise técnica para contribuir na jornada de transformação digital do seu negócio.
Nosso time de engenheiros é treinado nas tecnologias que oferecemos e está apto para oferecer a melhor solução de acordo com a sua necessidade.
Entre em contato conosco para saber como podemos lhe auxiliar na sua jornada de transformação digital.